segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
CIDADE CINZA
A cidade cinza perdeu a cor de tanto desapontar, de tanto desamor. A cidade é cinza, mas em nós, ainda existe cor!
PELO AMOR
Olhando ao redor, observando bem, não é difícil perceber, que não há outra solução, a não ser o amor. Exercitar o amor, pelo amor...
SÓ OS ENCONTROS VÃO SALVAR
Talvez em algum momento eu tenha perdido o foco principal que é a felicidade. Talvez eu tenha me perdido, acreditando na ideia que me impuseram de que eu tenho que ser alguém na vida, de que eu tenho que vencer na vida. Vencer na vida significa preencher a tabela correspondente aos valores do sendo comum. Em outras palavras, perdi o foco da felicidade quando acreditei na multidão e entrei nesta grande guerra de todos contra todos. Certamente perdi o foco da felicidade por acreditar que competir com os meus semelhantes e “ser alguém na vida” era mais importante do que os afetos. Talvez meus brinquedos de berço, fossem heranças de Margaret Thatcher e Ronald Reagan. Talvez eu tenha sido educado para agradar e ser aceito, segundo preceitos de quem dominou meus ancestrais, segundo preceitos do meu dominador.
Vivemos em uma sociedade onde somos educados para competir, e nem que seja na marra, devemos obter felicidade resultante disso. O que eu faço com essa “tal felicidade”?
No sistema em que vivemos a saúde da economia e a autoestima dos cidadãos estão diretamente ligadas ao consumo. Se eu não tiver condições de consumir os produtos que a propaganda oferece, consequentemente eu não farei parte, não estarei adequado, serei um antiquado. Dependendo do meu nível de cegueira, ao não poder consumir, me sentirei mal, me sentirei frustrado, incapaz de pertencer, inferior. O sentimento de inferioridade é uma fábrica de cidadãos para a servidão.
Quando nascemos, inteiramente puros, não tínhamos nada a não ser a orientação dos que aqui já estavam. Quando nasci, me deparei com um coletivo grande de pessoas, em unanimidade, vivendo a vida em blocos, de forma “organizada”, dogmática e sedutora, quase que de forma cíclica e inquestionável. Aos olhos ingênuos, as multidões acompanhadas da tradição conotam verdade absoluta, incontestável. Que perigo!
Como assim a maioria pode estar errada? Na dúvida eu devo “seguir o fluxo”?
O coletivo perde o foco da felicidade limitando-se a enxergar a si mesmo como simples capital humano barato, sem perceber que a vida está passando, e com ela se vão nossos dias, os finais de tarde, nossos amores, se vão as diferentes possibilidades, os sonhos e as motivações, indispensáveis para dar sentido à nossa existência.
Percebe-se a cegueira coletiva quando observamos no campo político a sede de justiça seletiva, que não parte de pessoas que querem a prosperidade, o bem e a justiça para todos. Parte de cidadãos que na política se comportam como torcedores corrompidos de time de futebol, que querem defender o seu time a todo custo, ainda que ele comprovadamente tenha comprado o juiz e comprado à vitória do time adversário. O seu senso de justiça está em derrotar o adversário.
Esses dias eu vi um vídeo do jornalista Reinaldo Azevedo, onde ele fazia críticas a posições políticas e atitudes do deputado Jean Wyllys, no final do vídeo Reinaldo critica a “cabeleira” do deputado, alegando que Jean não teria mais idade para usar aquele cabelo grande. Eu não tenho nada pessoal contra o jornalista, mas fico aqui pensando, que a minha busca por liberdade parte justamente da ruptura com esse tipo de visão; de que devemos seguir os padrões comportamentais pré-estabelecidos por dominadores felizes para uma sociedade infeliz.
A vida é muito curta para não se ter o cabelo que se quer ter, para não vestir-se à vontade, para ser um robô sistemático enferrujado. A vida é muito curta para conservar velhas ideias que roubam o brilho dos olhos em nome de uma suposta moral.
Eu abri mão de ser alguém na vida em nome dos encontros. Abri mão de vencer na vida para evitar a monotonia desse sistema previsível. Abri mão dessa velha guerra para que a felicidade volte a brotar, o mar e o sorriso de gratidão são parte da minha moeda.
Podemos experimentar cortar as cordas da marionete, discutir novas possibilidades de sociedade, propostas e ideias para mudança do sistema em que vivemos. Jamais vou me conformar em viver para servir ao sistema. Isso é escravidão disfarçada de oportunidade e liberdade. O sistema deve existir unicamente para servir as necessidades e desejos do coletivo. Ou quem deve ditar as regras são as multinacionais que corroem como praga, que querem a todo custo despejar o seu lixo aqui? Multinacionais que todos os anos investem quantias exorbitantes em marketing e também em gigantescas agências de propaganda que existem basicamente para te convencer, que o lixo que eles aqui querem despejar, é bom para você? Multinacionais que são o pilar para a falsa democracia, financiando campanhas políticas e perpetuando partidos no poder em troca da manutenção e perpetuação do “mercado livre”?
Acreditar que o sistema que ai está é a única possibilidade de organização pode nos dar qualquer badulaque que queiramos, mas cada vez menos poderá nos permitir os “verdadeiros encontros”.
Marcelo Yuka em sua poesia profetiza: “Só os encontros vão salvar”!
Vivemos em uma sociedade onde somos educados para competir, e nem que seja na marra, devemos obter felicidade resultante disso. O que eu faço com essa “tal felicidade”?
No sistema em que vivemos a saúde da economia e a autoestima dos cidadãos estão diretamente ligadas ao consumo. Se eu não tiver condições de consumir os produtos que a propaganda oferece, consequentemente eu não farei parte, não estarei adequado, serei um antiquado. Dependendo do meu nível de cegueira, ao não poder consumir, me sentirei mal, me sentirei frustrado, incapaz de pertencer, inferior. O sentimento de inferioridade é uma fábrica de cidadãos para a servidão.
Quando nascemos, inteiramente puros, não tínhamos nada a não ser a orientação dos que aqui já estavam. Quando nasci, me deparei com um coletivo grande de pessoas, em unanimidade, vivendo a vida em blocos, de forma “organizada”, dogmática e sedutora, quase que de forma cíclica e inquestionável. Aos olhos ingênuos, as multidões acompanhadas da tradição conotam verdade absoluta, incontestável. Que perigo!
Como assim a maioria pode estar errada? Na dúvida eu devo “seguir o fluxo”?
O coletivo perde o foco da felicidade limitando-se a enxergar a si mesmo como simples capital humano barato, sem perceber que a vida está passando, e com ela se vão nossos dias, os finais de tarde, nossos amores, se vão as diferentes possibilidades, os sonhos e as motivações, indispensáveis para dar sentido à nossa existência.
Percebe-se a cegueira coletiva quando observamos no campo político a sede de justiça seletiva, que não parte de pessoas que querem a prosperidade, o bem e a justiça para todos. Parte de cidadãos que na política se comportam como torcedores corrompidos de time de futebol, que querem defender o seu time a todo custo, ainda que ele comprovadamente tenha comprado o juiz e comprado à vitória do time adversário. O seu senso de justiça está em derrotar o adversário.
Esses dias eu vi um vídeo do jornalista Reinaldo Azevedo, onde ele fazia críticas a posições políticas e atitudes do deputado Jean Wyllys, no final do vídeo Reinaldo critica a “cabeleira” do deputado, alegando que Jean não teria mais idade para usar aquele cabelo grande. Eu não tenho nada pessoal contra o jornalista, mas fico aqui pensando, que a minha busca por liberdade parte justamente da ruptura com esse tipo de visão; de que devemos seguir os padrões comportamentais pré-estabelecidos por dominadores felizes para uma sociedade infeliz.
A vida é muito curta para não se ter o cabelo que se quer ter, para não vestir-se à vontade, para ser um robô sistemático enferrujado. A vida é muito curta para conservar velhas ideias que roubam o brilho dos olhos em nome de uma suposta moral.
Eu abri mão de ser alguém na vida em nome dos encontros. Abri mão de vencer na vida para evitar a monotonia desse sistema previsível. Abri mão dessa velha guerra para que a felicidade volte a brotar, o mar e o sorriso de gratidão são parte da minha moeda.
Podemos experimentar cortar as cordas da marionete, discutir novas possibilidades de sociedade, propostas e ideias para mudança do sistema em que vivemos. Jamais vou me conformar em viver para servir ao sistema. Isso é escravidão disfarçada de oportunidade e liberdade. O sistema deve existir unicamente para servir as necessidades e desejos do coletivo. Ou quem deve ditar as regras são as multinacionais que corroem como praga, que querem a todo custo despejar o seu lixo aqui? Multinacionais que todos os anos investem quantias exorbitantes em marketing e também em gigantescas agências de propaganda que existem basicamente para te convencer, que o lixo que eles aqui querem despejar, é bom para você? Multinacionais que são o pilar para a falsa democracia, financiando campanhas políticas e perpetuando partidos no poder em troca da manutenção e perpetuação do “mercado livre”?
Acreditar que o sistema que ai está é a única possibilidade de organização pode nos dar qualquer badulaque que queiramos, mas cada vez menos poderá nos permitir os “verdadeiros encontros”.
Marcelo Yuka em sua poesia profetiza: “Só os encontros vão salvar”!
sábado, 15 de agosto de 2015
segunda-feira, 27 de julho de 2015
Eu sou contra a redução da maioridade penal, sou contra a homofobia, sou contra o racismo, sou contra a xenofobia e contra tudo aquilo que atenta contra o ser humano. Também sou contra essa galera que "se diz de esquerda" e que insiste em dividir os povos, pregando ódio e a luta de classes. Esse tipo de atitude divide tudo em dois lados, a receita ideal para uma guerra sem fim que não leva ao progresso. É preciso uma nova esquerda, menos contraditória e instintiva, com uma militância que seja exemplo. O sujeito acha que lutar pelo direito LGBT é combater o direito hetero, quando na verdade as duas opções devem andar juntas sem nenhuma descriminação. O problema é que toda reivindicação por aceitação, vem acompanhada de um insulto ao oposto, como se isso fosse resolver o problema. A melhor forma de reivindicar respeito é dando exemplo de respeito!
terça-feira, 19 de maio de 2015
[PROD. D. - 1] - RENASCENDO
Depois de um tempo sem postar resolvi escrever a quantas anda minha nave louca nave. Talvez essa coisa de postar seja uma tentativa inconsciente de organizar as ideias. Talvez.
Como vai você? Eu vou bem, renascendo, sempre renascendo.
Hoje é o terceiro dia de trabalho com música depois de 4 meses parado.
Prazeroso? Poderia ser mais, sem essa distância que me tira a vitalidade! Mas tem nada não, logo recupero o preju!
(Escrevo ao som de Living Off The Love de Eric Tagg)
Música é uma parada muito louca, você fica meses sem nem encostar no violão e quando volta, está lá, o seu universo musical de braços abertos lhe perguntando: Onde foi que nós paramos mesmo?
Fazem também 3 dias que eu estou com uma gripe tremenda, chega até convidar depressão. Fazer música nessas condições chega a ser determinação em dobro. Além da gripe, uma dor de estômago tremenda por conta dos remédios e também a abstinência de café (estou tentado parar), junto com a abstinência de boa leitura. Um mar de coisas que atentam contra a minha concentração, nessa tensão toda até o elástico da cueca incomoda. Em fim, nem assim eu desisto.
(Ao som de Leif Johansson, música The Hi-Leif Suite)
Nesses últimos 3 dias eu escutei mais de 200 áudios que estavam no gravador do meu celular, também abri a gaveta de músicas escritas e decidi que vou escolher o repertório - de um possível disco novo - todo do zero!
Eu sou assim, de tempos em tempos eu destruo castelos e construo choupanas, ou casinhas menores e mais funcionais. Depois vira castelo de novo.
Logo vou postar aqui trechos das músicas escolhidas pra essa bolacha que se Eus quiser vai rolar!
Uma boa noite pra você!
sexta-feira, 10 de abril de 2015
NA CONTRAMÃO!
Todos os dias ao levantar, antes mesmo do primeiro copo com
água, a busca pela felicidade, sempre, todos os dias. Quem nunca?
O que é preciso para se viver em paz?
Essa busca diária se torna ainda mais difícil para os
descrentes dos pacotes de felicidade oferecidos pala roda-viva da qual fazemos
parte. Esses dias eu li não sei onde, algo do tipo: “Esse mundo só funciona
para os crentes”. Mas talvez, nem mais para eles esse mundo funcione, a não ser
que a cegueira ainda seja capaz de convencer, que todo bom comportamento ganha uma
recompensa, mas não agora, só no céu. Toda boa ovelha ganha uma recompensa, mas
não agora, só depois do churras, quando já estiver no céu.
Quer saber? To livre. Descobri onde está a felicidade, em
lugar nenhum! Ou onde eu quiser que ela esteja. Faço um dia na contramão, e na
contramão encontro um dia de felicidade, amor e paz.
- Na contramão?
- Sim! NA CONTRAMÃO!
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
Eu quero é mais amor, olhar nos olhos das pessoas e saber das verdades de seus corações.
Eu quero sustentar meus valores incorruptíveis como meu maior tesouro.
Eu quero rir do ser humano que fica de quatro por um cifrão.
Eu quero cuidar do meu copo enquanto eles enchem suas piscinas.
Eu quero ser como o calendário dos poucos dias que me restam.
Eu quero sustentar meus valores incorruptíveis como meu maior tesouro.
Eu quero rir do ser humano que fica de quatro por um cifrão.
Eu quero cuidar do meu copo enquanto eles enchem suas piscinas.
Eu quero ser como o calendário dos poucos dias que me restam.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
(Nessa madruga a insônia virou poesia) MUDAR
As idas e vindas da vida As chegadas e despedidas
Olhares que consolam
Olhares que apunhalam
Êxtase
Vertigem
Combates
Aglomeração
Solidão
Compaixão ou, falta de
Vão dando o tom
Nos fazem ser quem somos hoje
Pessimistas ou otimistas
Ilusórios ou realistas
Então passa a ser definição de nós
Passa a ser conclusão de nós
Raramente o que ainda pretendemos ser
Raramente o que ainda vamos ser
Depende de qual esquina escolhemos repousar
Depende de como resolvemos interpretar
Depende do que decidimos guardar
Independente de qualquer coisa
É importante lembrar
Sempre é possível mudar
Olhares que consolam
Olhares que apunhalam
Êxtase
Vertigem
Combates
Aglomeração
Solidão
Compaixão ou, falta de
Vão dando o tom
Nos fazem ser quem somos hoje
Pessimistas ou otimistas
Ilusórios ou realistas
Então passa a ser definição de nós
Passa a ser conclusão de nós
Raramente o que ainda pretendemos ser
Raramente o que ainda vamos ser
Depende de qual esquina escolhemos repousar
Depende de como resolvemos interpretar
Depende do que decidimos guardar
Independente de qualquer coisa
É importante lembrar
Sempre é possível mudar
REGULAMENTAÇÃO? CORRA!
Eu acho divertido pessoas reclamarem no facebook, acho legal divergir
sobre um determinado assunto ou compartilhar uma determinada informação
pelo facebook. Podemos usar essa rede social tanto pra diversão quando
para informação, e até mesmo para comentários repetidos sobre a chuva ou
o calor. Até a década de 90 isso não era possível, pelo menos não com a
força e sofisticação que as redes
virtuais proporcionam. Estávamos todos em nossas poltronas mandando
Galvão Bueno calar a boca, mas nossas vontades não tinham peso, pois
eram separadas por paredes. Graças a uma Rede Social, na penúltima copa
do mundo, gritamos juntos para o mundo "Cala boca Galvão"! Logo depois
Galvão caiu. Nos dias de hoje, com a nossa comunicação em tempo real,
com liberdade para expressar nossas opiniões; fica difícil nos enfiarem
qualquer tranqueira goela-baixo. Nas últimas eleições ficou provado que
Dilma usou os correios indevidamente para sua campanha, quando um civil
filmou um funcionário entregando cartinhas e colocou o vídeo na web.
Vivemos uma revolução da informação onde os deslizes são documentados
para todo sempre. Diante de toda essa interação entre nós, donos do
Brasil, as emissoras de tv e mídias em geral começaram a mudar.
Começaram a sofrer essa leve mudança no senso crítico do telespectador e
a dificuldade de manipular. Sentiram que o povo brasileiro vem buscando
transparência e qualidade. Assim está acontecendo com a política. Essa
coisa do brasileiro começar a ter vontade está incomodando os
interessados na inércia mental dos brazucas. As coisas estão mudando,
mas nesse segundo caso é pra pior. Regulamentação da mídia; isso é um
perigo! É como estar incomunicável em uma ilha de cobras!
CORRA!
CORRA!
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