sábado, 23 de janeiro de 2016

Boicotando mega corporações que praticam cartel pra lhe f....

- Bom dia, eu falo da central de operações da Vivo..
- Não quero nada
- Alô, senhor..
- Vocês já me ligaram hoje, não quero nada
- Mas senhor..
- Anota aí, o cliente não quer nada, o cliente quer paz!
- Mas senhor, o senhor nem ouviu o que eu tenho pra falar
- Não quero nada, estou feliz com o que tenho!
- Ta bom senhor, tenha um ótimo dia senhor.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

CIDADE CINZA

A cidade cinza perdeu a cor de tanto desapontar, de tanto desamor. A cidade é cinza, mas em nós, ainda existe cor!

PELO AMOR

Olhando ao redor, observando bem, não é difícil perceber, que não há outra solução, a não ser o amor. Exercitar o amor, pelo amor...

SÓ OS ENCONTROS VÃO SALVAR

Talvez em algum momento eu tenha perdido o foco principal que é a felicidade. Talvez eu tenha me perdido, acreditando na ideia que me impuseram de que eu tenho que ser alguém na vida, de que eu tenho que vencer na vida. Vencer na vida significa preencher a tabela correspondente aos valores do sendo comum. Em outras palavras, perdi o foco da felicidade quando acreditei na multidão e entrei nesta grande guerra de todos contra todos. Certamente perdi o foco da felicidade por acreditar que competir com os meus semelhantes e “ser alguém na vida” era mais importante do que os afetos. Talvez meus brinquedos de berço, fossem heranças de Margaret Thatcher e Ronald Reagan. Talvez eu tenha sido educado para agradar e ser aceito, segundo preceitos de quem dominou meus ancestrais, segundo preceitos do meu dominador.

Vivemos em uma sociedade onde somos educados para competir, e nem que seja na marra, devemos obter felicidade resultante disso. O que eu faço com essa “tal felicidade”?

No sistema em que vivemos a saúde da economia e a autoestima dos cidadãos estão diretamente ligadas ao consumo. Se eu não tiver condições de consumir os produtos que a propaganda oferece, consequentemente eu não farei parte, não estarei adequado, serei um antiquado. Dependendo do meu nível de cegueira, ao não poder consumir, me sentirei mal, me sentirei frustrado, incapaz de pertencer, inferior. O sentimento de inferioridade é uma fábrica de cidadãos para a servidão.

Quando nascemos, inteiramente puros, não tínhamos nada a não ser a orientação dos que aqui já estavam. Quando nasci, me deparei com um coletivo grande de pessoas, em unanimidade, vivendo a vida em blocos, de forma “organizada”, dogmática e sedutora, quase que de forma cíclica e inquestionável. Aos olhos ingênuos, as multidões acompanhadas da tradição conotam verdade absoluta, incontestável. Que perigo!

Como assim a maioria pode estar errada? Na dúvida eu devo “seguir o fluxo”?

O coletivo perde o foco da felicidade limitando-se a enxergar a si mesmo como simples capital humano barato, sem perceber que a vida está passando, e com ela se vão nossos dias, os finais de tarde, nossos amores, se vão as diferentes possibilidades, os sonhos e as motivações, indispensáveis para dar sentido à nossa existência.

Percebe-se a cegueira coletiva quando observamos no campo político a sede de justiça seletiva, que não parte de pessoas que querem a prosperidade, o bem e a justiça para todos. Parte de cidadãos que na política se comportam como torcedores corrompidos de time de futebol, que querem defender o seu time a todo custo, ainda que ele comprovadamente tenha comprado o juiz e comprado à vitória do time adversário. O seu senso de justiça está em derrotar o adversário.

Esses dias eu vi um vídeo do jornalista Reinaldo Azevedo, onde ele fazia críticas a posições políticas e atitudes do deputado Jean Wyllys, no final do vídeo Reinaldo critica a “cabeleira” do deputado, alegando que Jean não teria mais idade para usar aquele cabelo grande. Eu não tenho nada pessoal contra o jornalista, mas fico aqui pensando, que a minha busca por liberdade parte justamente da ruptura com esse tipo de visão; de que devemos seguir os padrões comportamentais pré-estabelecidos por dominadores felizes para uma sociedade infeliz.

A vida é muito curta para não se ter o cabelo que se quer ter, para não vestir-se à vontade, para ser um robô sistemático enferrujado. A vida é muito curta para conservar velhas ideias que roubam o brilho dos olhos em nome de uma suposta moral.

Eu abri mão de ser alguém na vida em nome dos encontros. Abri mão de vencer na vida para evitar a monotonia desse sistema previsível. Abri mão dessa velha guerra para que a felicidade volte a brotar, o mar e o sorriso de gratidão são parte da minha moeda.

Podemos experimentar cortar as cordas da marionete, discutir novas possibilidades de sociedade, propostas e ideias para mudança do sistema em que vivemos. Jamais vou me conformar em viver para servir ao sistema. Isso é escravidão disfarçada de oportunidade e liberdade. O sistema deve existir unicamente para servir as necessidades e desejos do coletivo. Ou quem deve ditar as regras são as multinacionais que corroem como praga, que querem a todo custo despejar o seu lixo aqui? Multinacionais que todos os anos investem quantias exorbitantes em marketing e também em gigantescas agências de propaganda que existem basicamente para te convencer, que o lixo que eles aqui querem despejar, é bom para você? Multinacionais que são o pilar para a falsa democracia, financiando campanhas políticas e perpetuando partidos no poder em troca da manutenção e perpetuação do “mercado livre”?

Acreditar que o sistema que ai está é a única possibilidade de organização pode nos dar qualquer badulaque que queiramos, mas cada vez menos poderá nos permitir os “verdadeiros encontros”.

Marcelo Yuka em sua poesia profetiza: “Só os encontros vão salvar”!
Talvez o amor não esteja em ações orquestradas
Talvez o amor não esteja em datas
Talvez o amor não esteja em bens materiais
Talvez o verdadeiro amor não esteja em outro lugar,
a não ser, na verdade dos dias

sábado, 15 de agosto de 2015

A intolerância está em todo lugar
No intolerante e no intolerado
Que eventualmente é a mesma pessoa

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Eu sou contra a redução da maioridade penal, sou contra a homofobia, sou contra o racismo, sou contra a xenofobia e contra tudo aquilo que atenta contra o ser humano. Também sou contra essa galera que "se diz de esquerda" e que insiste em dividir os povos, pregando ódio e a luta de classes. Esse tipo de atitude divide tudo em dois lados, a receita ideal para uma guerra sem fim que não leva ao progresso. É preciso uma nova esquerda, menos contraditória e instintiva, com uma militância que seja exemplo. O sujeito acha que lutar pelo direito LGBT é combater o direito hetero, quando na verdade as duas opções devem andar juntas sem nenhuma descriminação. O problema é que toda reivindicação por aceitação, vem acompanhada de um insulto ao oposto, como se isso fosse resolver o problema. A melhor forma de reivindicar respeito é dando exemplo de respeito!