sábado, 16 de agosto de 2014

ÀS VEZES A VIDA

Mergulho em sorriso pra fugir do choro.
Mergulho chorando e me afogo sorrindo.
Deixo de existir ainda existindo.
Horas não me encontro, não me procuro.
Horas não encontro sorriso pra me afogar.
Horas não existo, morto, sem sorriso a tempo.
Destroços de identidade se vão ao vendo.
Vivo até morto.